Ovogênse - Ovário

Ovário de Rata - Coloração com HE. Corte transversal.

A ovogênese é uma sequência de eventos através dos quais as células germinativas primitivas denominadas ovogônias, se transformam em ovócitos maduros. A preparação é a de ovário de rata – coloração HE .Os primeiros objetivos consistem na identificação do córtex do ovário (região periférica) e da medula ovariana (região central). A região da medula ovariana é composta por grandes vasos e tecido conjuntivo.

A  região do córtex do ovário,é composta por tecido conjuntivo (estroma) nessa região podemos observar Epitélio Simples Ovariano, Albugínea ovariana que  aparece como fibras do conjuntivo, e os diversos tipos de folículos.

Os primeiros folículos são os primordiais, caracterizados pelas suas células foliculares planas e o ovócito primário; logo em seguida estão os folículos primários caracterizados por ter uma única camada de células que agora já são cúbicas e o ovócito (ainda primário), possuindo também a zona pelúcida (camada acelular, de glicoproteínas, que envolve o ovócito).Os folículos primários continuam aumentando de tamanho e quando passam a ter pelo menos duas camadas de células são caracterizados pelos folículos secundários. Nesse tipo de folículo aparecem uns espaços cheios de fluidos entre as células da granulosa que posteriormente irão coalescer e dar origem ao antro. 

Os folículos terciários, maduros ou de Graaf são caracterizados pela presença do ovócito, da zona pelúcida, antro folicular (cavidade preenchida com líquido), camada da granulosa, as tecas foliculares que envolvem a camada granulosa (dividias em duas: a teca externa- que apresenta aspecto fibroso - e a teca interna - apresenta vasos sanguíneos), e o cumullus oophorus, uma camada de células foliculares que circundam o ovócito, neste caso secundário. Nesse estágio os folículos já estão enormes só esperando o momento pra a liberação do ovócito.

Ainda há os folículos atrésicos. Como em cada ovulação só um ovócito é liberado, os que não são liberados entram em atresia,ou seja, em apoptose (morte celular programada).

Objetivos:

1- Epitélio Simples Ovariano.

2- Albugínea Ovariana.

3- Córtex do Ovário (região periférica).

4- Medula do Ovário (região central).

5- Folículos Primários.

     5.1- Células foliculares planas.

     5.2- Ovócito I.

6- Folículos Primários.

     6.1- Celulas foliculares cúbicas (uma camada)

     6.2- Ovócito I.

     6.3- Zona Pelúcida.

7- Folículos Secundários.

     7.1- Celulas foliculares cúbicas (duas ou mais camadas)

     7.2- Ovócito I.

     7.3- Zona Pelúcida. 

8- Folículos Maduros, Terciários ou de Graaf.

     8.1- Ovócito II.

     8.2- Zona Pelúcida.

     8.3- Cumullus Oophurus.

     8.4- Camada Granulosa.

     8.5- Antro Folicular.

     8.6- Tecas.

9- Folículo Atrésico.

Ovogênese - Corpo Lúteo

Corpo Lúteo do Ovário de Rata - Coloração com Hematoxilina. Reconhecer a estrutura!

 Após a ovulação, as células foliculares (camada granulosa) e as da teca interna dão origem a uma glândula endócrina temporária, denominada corpo lúteo, sendo responsável por produzir esteróides - a progesterona (em maior quantidade) e estrógenos - que estimulam a secreção da mucosa uterina, além de impedir o desenvolvimento de novos folículos. Tem elevada importância para a maturação e preparação do endométrio uterino para a ocorrência da implantação do gameta, caso aja fecundação.

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Ovogênese - Tuba Uterina

Tuba Uterina de Rata - Coloração HE. Reconhecer a estrutura!

As tubas uterinas ou ovidutos são dois tubos musculares de grande mobilidade, medindo cada um aproximadamente 12 cm de comprimento. Estão ligadas ao útero e são divididas em 4 partes: Infundíbulo onde encontram-se as fímbrias responsáveis pela captura do ovócito,a ampola onde ocorre a fecundação.o istmo e a via intrauterina também conhecida como intramural responsáveis pelo transporte até o útero.

Objetivos:

1- Luz da Tuba

2- Tecido Epitelial

3- Tecido Conjuntivo

4- Camada Muscular

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Espermatogênese - Ducto Deferente

Ducto Deferente de Rato (HE) - Reconhecer a estrutura!

No momento da ejaculação, os espermatozóides deixam o epidídimo e caem na luz de um outro tubo, o ducto deferente.

O ducto deferente é responsável por transportar os espermatozóides até a uretra que por fim os encaminham para fora do corpo.

Histologicamente falando, o ducto é delimitado por um epitélio pseudo-estratificado com esteriocílios; a seguir tem-se uma fina camada de tecido conjunto; logo a baixo uma extensa rede de fibras musculares e por fim mais tecido conjuntivo, onde estarão presentes os vários vasos sanguíneos responsáveis por irrigar a estrutura.

Objetivos:

1- Epitélio pseudo-estratificado com estereocílios.

2- Camada de Tecido Muscular Liso.

3- Tecido Conjuntivo.

Espermatogênese - Epidídimo

Epidídimo de Rato (HE) - Reconhecer a Estrutura

Após a formação dos espermatozóides, nos túbulos seminíferos, estes migram para o epidídimo.

O epidídimo é um túbulo enovelado, que encontra-se logo acima de cada testículo. É o local de armazenamento e maturação dos espermatozóides.

Na preparação histológica do epidídimo observamos o epitélio pseudo-estratificado com esteriocílios e na luz do túbulo os espermatozóides.

Objetivos:

1- Epitélio pseudo-estratificado com estereocílios.

2- Espermatozóide.

Espermatogênese - Testículo

Preparação histológica: Testículo de Rato - HE

A espermatogênese refere-se ao desenvolvimento e maturação do gameta masculino, o espermatozóide. A primeira preparação histológica do assunto é o Testículo de Rato, corado com HE (eosina/hematoxilina). Nesta preparação, estão evidenciados os inúmeros túbulos seminíferos, local onde ocorre o processo de desenvolvimento do espermatozóide.

O primeiro objetivo da preparação é a Albugínea Testicular ou Túnica Albugínea, localizada na região periférica do corte histológico, sendo a mesma um Tecido Conjuntivo Denso modelado, revestindo-o. No interior, encontramos o tecido conjuntivo frouxo, altamente vascularizado onde encontramos as Células de Leydig, cuja função é a produção de testosterona.

O túbulo seminífero é constituído por uma lâmina basal e, em contato com ele, encontramos duas células: as espermatogônias e as células de Sertoli. As células de Sertoli promovem uma barreira (barreira hemato-testicular), protegendo o gameta masculino de atividades e reações auto-imunes. Tal célula também é responsável pela nutrição e suporte dos gametas. Na preparação, avistamos apenas seu núcleo, cuja morfologia aparenta a forma triangular ou de meia-lua. Podemos também reparar no nucléolo da Célula de Sertoli.

As espermatogônias (diplóides) são as células germinativas primordiais e, a partir do seu desenvolvimento, formará o espermatozóide (célula altamente especializada). Elas caracterizam-se por estar corado de forma intensa pela hematoxilina (por ser basófila). As espermatogônias sofrem mitose, originando os espermatócitos I (ainda diplóide), logo acima dela, sendo estas coradas menos intensas e, morfologicamente, maiores que as espermatogônias. Esta célula, por sua vez, sofrerá meiose I, originando os espermatócitos II (células haplóides), localizada acima dos espermatócitos I.

Por fim, os espermatócitos II sofrem a meiose II, tornando-se as espermátides (encontradas acima das demais células, mais na região central do túbulo seminífero). Elas, por fim, sofre um processo de especialização, denominado de espermiogênese, onde perderá parte do citoplasma e se tornará altamente especializada, o espermatozóide.

Espermatogênese e Espermiogênese - Fases e cronologia.

Portanto, os objetivos são:

1-      Albugínea Testicular ou Túnica Albugínea.

2-      Tecido Intersticial.

3-      Célula de Leydig.

4-      Túbulo Seminífero.

4.1- Célula de Sertoli.

4.2- Espermatogônia.

4.3- Espermatócito.

4.4- Espermátide.

4.5- Espermatozóide.

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